sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

En mi Buenos Aires querido he llegado


Pronto. Cheguei. Depois de uma manhã de voo, conexão em Porto Alegre, muita ansiedade antes de embarcar e demora com as burocracias no desembarque na Argentina, he llegado en mi Buenos Aires querido.

Peguei um taxi e vim em direção ao Hostel. Taxista simpático, inclusive disse que meu espanhol era bom, haha. Fomos pela Autopista, pude ver as Villas-miséria, as favelas daqui. Cambia el país, pero no cambian las cosas, el subdesarrollo se mantiene. Logo entramos na Avenida 9 de Julio e suas várias pistas. Passei ao lado do Obelisco. Ali havia uma estrutura montada para o que seria a festa de carnaval. Mas devido ao acidente com trens que aconteceu no dia anterior, a festa foi cancelado. Foi nesse momento que fiz mentalmente minha primeira comparação com o Brasil. Aqui morreram 50 pessoas e o Carnaval foi cancelado. Quantas seria necessário para que isso acontecesse no Brasil??

Brincadeiras a parte, o trajeto do Aeroparque até a Calle México, 1410, ou México y San José, como chamam os argentinos, que é onde fica o Hostel onde estou, é muito bonito. A quantidade de prédios históricos por aqui é gigante, assim como as referências ao país: bandeiras, cartazes, além de pixações com teor político.

Después, que cheguei no Hostel, fui dar uma volta e almoçar com Isabela, uma brasileira que estudará Artes aqui na UBA e que está hospedada no hostel também. Comemos Costilla con papas fritas. Minha primeira descoberta sobre a cozinha argentina. Aqui eles dificilmente misturam as comidas como fazemos no Brasil, com arroz, feijão, macarrão, farofa, enfim... É carne com arroz, ou pure ou ainda batatas fritas.

Bom, no finzinho do dia, me encontrei com Walther, um amigo argentino. Foi melhor que um guia turístico. Conheci San Telmo, Puerto Madero, a Casa Rosada, o Banco de La Nación Argentina, que é o Banco Central daqui, e muito mais. Só tive como tirar fotos de Puerto Madero porque logo escureceu. Mas esse foi um primeiro passeio de muitos que virão. Há muito mais a se explorar no país de Gardel.

Termino por aqui. Acima, uma de minhas fotos em Puerto Madero, um antigo porto em situação precária que acabou sendo revitalizado nos anos 1990, e hoje constitui uma das áreas mais nobres da Capital, com um dos metros quadrados mais caros.

¡Hasta mañana!



Um comentário: